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Publicada em 12/03/2019 - 00h47
Por Francisco Alves

Lideranças sindicais participam de ato contra a Reforma da Previdência

O ato iniciou na sede do Sindicato de Campo Maior, com uma caminhada pelas principais Ruas e Avenidas da cidade.


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Fotos: Divulgação Lideranças sindicais participam de ato contra a Reforma da Previdência Ato público realizado em Campo Maior

Diretores do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Miguel do Tapuio participaram na última sexta-feira, dia 08 de Março, data que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, de uma manifestação na cidade de Campo Maior, contra o machismo, feminicídio e toda forma de violência que atinge a mulher, e ainda manifestaram-se contra a Reforma da Previdência e a MP 871/2019, que atingem principalmente a população do campo.

Além das lideranças sindicais, grupos de mulheres, representantes da Coordenadoria de Política para as Mulheres e lideranças políticas participaram do ato público. A FETAG Piauí esteve representada através da Presidente Elisângela Moura, do Secretário Geral Antônio José, Coordenador do Polo Sindical Antônio José e da assessoria.

Os trabalhadores Rurais do município de São Miguel do Tapuio foram representados pelo Presidente do Sindicato, Antônio Francisco Pereira da Silva “Julieta”, Vice-Presidente e Secretário de Politicas Sociais, Antônio Regivaldo Siriano Ferreira, Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais, Luísa Martas Soares da Silva e pelo Secretário de Politica Agrícola e Produção, Francisco Wilson Gomes de Sousa.

Durante o ato que teve início na sede do Sindicato de Campo Maior, foi realizada uma caminhada pelas principais ruas da cidade, em frente à Prefeitura, bancos e principais lojas para denunciar as consequências que a Reforma da Previdência trará caso seja aprovada, principalmente para os municípios pequenos que vivem exclusivamente da agricultura familiar e da aposentadoria rural.

Além de elevar a idade mínima de aposentadoria da mulher do campo de 55 para 60 anos, retira da legislação a possibilidade de comprovação do exercício da atividade rural que atualmente é de 15 anos, e aumenta para 20 anos, com a obrigatoriedade de contribuição de, no mínimo, 600 reais anualmente.

Outros pontos da PEC também causarão impactos negativos na vida das mulheres do campo, da floresta e das águas, tais como as novas exigências para a concessão das aposentadorias rurais; a redução nos valores das pensões; e o endurecimento nas regras para acesso ao benefício da assistência social.

O 08 de março serviu também para refletir sobre diversas questões que põem em risco a vida das mulheres rurais e urbanas, além de ser um momento para cobrar dos poderes públicos, políticas públicas voltadas para este segmento, com o intuito de dar mais dignidade e igualdade a essas mulheres, tendo em vista a importância da valorização e representação feminina nos espaços decisivos de poder.

Além do Polo de Campo Maior, também aconteceram manifestações, atos e comemorações em alguns municípios dos Polos de Parnaíba, Teresina, Piripiri, Esperantina e Paulistana.


Fonte: Da Redação / Com informações da Assessoria


Tópicos: sindicato ato publico reforma previdência Campo trabalhadores

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