Publicada em 23/02/2022 - 15h49
Por Da Redação
Populares protestam contra suposta negligência médica no Hospital José Furtado de Mendonça
Cerca de 100 pessoas, incluindo familiares e amigos da jovem Maura Martins Oliveira, participaram do protesto.
Foi em meio a pedidos por justiça e gritos de ordem que cerca de 100 pessoas, incluindo familiares e amigos da jovem Maura Martins Oliveira, de apenas 23 anos, realizaram na tarde da última terça-feira, 22 de fevereiro, um protesto em frente ao Hospital Estadual José Furtado de Mendonça, na cidade de São Miguel do Tapuio.
A jovem Maura Martins Oliveira faleceu na madrugada do último dia 16, na unidade hospitalar, após ter ingerido uma quantidade abusiva de medicação. Segundo os familiares, a jovem deu entrada na unidade por volta das 20h do dia 15 de fevereiro, onde o médico plantonista era Dr. George A. L. Bezerra.
Durante o protesto, familiares e amigos acusaram o médico de negligência médica, alegando que o mesmo deu pouca atenção para a paciente, inclusive, não fazendo os procedimentos necessários. As declarações foram direcionadas ao médico pelos manifestantes em um aparelho de som, na porta da unidade hospitalar.
Durante o protesto, o médico Dr. George A. L. Bezerra, saiu para a porta do hospital e ouviu atentamente os manifestantes, aparentemente abatido, ele pediu a palavra e fez alguns esclarecimentos desde a entrada da jovem na unidade hospital, na noite do dia 15, até o registro do óbito, na manhã do dia 16.
Dr. George esclareceu aos manifestantes que prestou toda atenção médica necessária à paciente. "A paciente chegou ao hospital chocada e a pressão inaudível, em zero, a enfermeira prontamente ao verificar a pressão dela não identificou pulso e imediatamente nos chamou. Nos prontamente fizemos o que a medicina ensina e o que nos temos a disposição, nos administramos um soro, que é o ringer, que serve exatamente para normalizar a pressão, ao contrário do que nos ouvimos aqui que não foi feito nada para estabilizar a pressão” afirmou o médico.
Durante o pronunciamento, o medico disse ainda que fez a medicação apropriada e também o suporte de oxigênio. “O oxigênio porque, como ela chegou com a pressão muito baixa, o risco de acontecer um dano cerebral, porque ela não tinha mais pressão sanguínea circulante, era muito grande. Então fizemos o oxigênio sob cateter e encaminhamos ela para ficar sendo monitorada” disse Dr. George.
Após os esclarecimentos do médico, os manifestantes solicitaram a presença do Diretor da Unidade Hospitalar, Dr. André Nepomuceno, mas o mesmo não se encontrava na Unidade Hospitalar.
A polícia militar, sob o comando do Capitão Cruz, esteve presente durante todo o protesto, garantido a segurança tanto dos profissionais que trabalham no local, como também dos manifestantes. O protesto foi considerado pacífico.
Fonte: Da Redação
Editor: Francisco Alves / PortalSamita
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