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Publicada em 27/01/2025 - 18h38
Por Da Redação

Agespisa deixa 60% da população de São Miguel do Tapuio há 5 dias sem água

Desde de quinta-feira, 23 de janeiro, cerca de 60% dos moradores de vários bairros estão sem água nas torneiras.


Foto: Arquivo/Portal Samita Agespisa deixa 60% da população de São Miguel do Tapuio há 5 dias sem água

A população da cidade de São Miguel do Tapuio, no Piauí, enfrenta uma grave crise de abastecimento de água. Desde a última quinta-feira, 23 de janeiro, cerca de 60% dos moradores estão sem água nas torneiras, afetando diretamente a rotina de centenas de famílias. Os bairros prejudicados incluem São Luís, Pedrinhas, Novo Horizonte, Matadouro e parte do centro da cidade.

Segundo a Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A), a interrupção no fornecimento ocorreu devido à queima da bomba responsável por abastecer parte da cidade. A empresa emitiu um comunicado no dia 24 informando o problema, mas, passados cinco dias, não houve qualquer sinal de resolução, causando indignação e revolta na população.

Moradores têm relatado transtornos diários, incluindo a dificuldade de realizar tarefas básicas, como cozinhar, tomar banho e limpar suas casas. Muitos estão recorrendo à compra de água mineral ou ao transporte de água de outras localidades, aumentando ainda mais os gastos em um momento já marcado por dificuldades econômicas.

“Já faz cinco dias se água e ninguém dá uma resposta concreta. Ligamos todos os dias para a Agespisa, mas tudo que recebemos são desculpas e promessas que nunca se cumprem”, desabafou um morador do bairro Pedrinhas.

A falta de planejamento e eficiência da Agespisa em lidar com situações emergenciais tem sido alvo de críticas constantes. A sensação de abandono é generalizada entre os moradores, que cobram uma postura mais ágil e transparente da empresa. “É inadmissível que uma cidade tanto tempo sem água por causa de um problema técnico. Isso mostra o despreparo da empresa para gerenciar o abastecimento de um serviço tão essencial”, comentou outro morador residente do bairro São Luis.

A crise expõe não apenas a fragilidade da infraestrutura local, mas também a ausência de um plano de contingência eficaz por parte da Agespisa. Enquanto isso, a rotina segue caótica em São Miguel do Tapuio, com a esperança de que as autoridades competentes e a própria empresa se mobilizem para evitar que novos episódios como este voltem a acontecer.


Fonte: Da Redação / Francisco Alves


Tópicos: agespisa, população, água

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